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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Libelo de defesa do CAEL
Os fatos são conhecidos para quem cuida conhecer (Chomsky)
Depois de alguns discentes do curso de Letras andarem por aí espalhando mentiras e deturpando a imagem do Centro Acadêmico (CAEL), fica difícil virmos aqui agora nos defender, já que não darão crédito a nada do que dissermos. No entanto, não é de nossa índole fugir das polêmicas nem ter que aturar as tramoias de alunos mal-intencionados.
Parece que nossos detratores nos acusam de não fazermos nada ou de não nos preocuparmos com a falta de um prédio pro semestre que vem enquanto planejamos a publicação de um informativo destinado à recepção dos calouros. Assusta-nos a que ponto chegam eles ao inventarem absurdos desse tipo. Ainda que absurdos, cabe a nós rebatê-los, e é o que em seguida faremos, baseando-nos em fatos e observações inteligentes, e não em mero impressionismo.
Em primeiro lugar, dizer que o CAEL “não está fazendo nada” é forçar demais. Nossa gestão (a chapa Letras em Ação) assumiu em junho 2011, em meio a provas e trabalhos de final de semestre. Fomos conseguir nos articular efetivamente a partir de AGOSTO (julho = férias), inaugurando no campus, afim de propor novas metodologias de luta e de politização dos alunos, o Grupo de Estudos Universidade que Transforma (participação especial de um aluno militante da UFABC). Realizamos a Mesa-redonda “Participação docente no Movimento Estudantil”, que lotou a sala 8 no dia 29 de agosto. Em SETEMBRO, o CAEL foi interromper as aulas mais uma vez para pedir aos alunos que depositassem numa caixinha colorida sugestões, reclamações etc do curso e do campus em geral. A ação vinha já contemplar um dos itens de nossa Plataforma de Propostas: “Criar e manter um canal de interação funcionando como “Ouvidoria” para esclarecer dúvidas dos estudantes em relação ao curso”.
De todas as classes em que passamos, apenas o primeiro ano vespertino se solidarizou com o nosso esforço e depositou na caixinha um número razoável de papeiszinhos. A pergunta que nos fizemos, então, foi: Será que todos os demais alunos das outras turmas do primeiro e segundo ano (pois no terceiro não chegamos a passar, já que estavam divididos nesse dia) não tinham nenhuma reclamação a fazer? E detalhe: o Centro Acadêmico só passou nas salas de aula com a caixinha depois de não ser bem-sucedido o plano 1 nosso (em junho), qual seja, abrir em nosso blog, numa primeira etapa, um espaço para os estudantes lá comunicarem suas insatisfações e sugestões, e na segunda etapa, chamá-los para essa pequeníssima tarefa. Tendo falhado, porém, os dois planos, não haveria como não nos sentirmos decepcionados e sozinhos no curso de Letras, obrigados a levar nas costas a massa amorfa de discentes que deseja ter tudo na mão – ou na boca, como a um bebê.
Em setembro demos sequência ao grupo de estudos, coisa esta que, aliás, também estava prevista em nossa Plataforma de Propostas: “Promover debates e grupos de discussões focados em temas relacionados a leis educacionais, tais como: LDB, diretrizes curriculares de língua portuguesa, REUNI e políticas educacionais do Ensino Superior que contemplem a tríade pesquisa, ensino e extensão, além de outros temas que possam ser sugeridos pelos alunos”. No mesmo mês, o Centro Acadêmico marca uma Reunião Aberta (bem divulgada) com os alunos para discutir a paralisação de dois dias, o Estatuto da entidade e a formação de comissões para o jornal e para o sarau que prevíamos para a Semana de Letras. Porém, apenas duas pessoas comparecem à reunião, então remarcada. Durante a paralisação de dois dias no campus, o CAEL se manifesta em carta aberta aos alunos, informando alguns eventos recentes que pediam reflexão em vez de juízos precipitados.
OUTUBRO: o Centro Acadêmico consegue fazer a reunião, na qual, aliás, Mayra esteve presente por interesse exclusivo – ela mesma o disse – no jornal. Além do grupo de estudos, passamos nas salas para convidar os alunos a participarem do aniversário da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), realizada num sábado em São José dos Campos e para o qual houve ônibus. Destaque-se, aqui, mais uma das promessas de nossa Plataforma: “Fomentar a participação dos alunos em [...] encontros estudantis”, que se concretizou, neste mês de novembro, no convite enviado aos alunos para o II Fórum Estudantil da Unifesp, evento este que congregou as diversas entidades de luta dentro da universidade e do qual, obviamente, o CAEL não ficou de fora. Em nossa mesma visita às salas, fizemos correr uma lista para que os alunos ali inserissem seus e-mails, a fim de com eles aprimorarmos nosso canal de comunicação. Tendo conseguido, assim, quase 130 inscrições, menos de 30 aceitaram fazer parte da lista (googlegroups) do CAEL. E a culpa é nossa?
Foi outubro também o mês da II Semana de Letras, a qual vislumbrávamos poder organizar ou, no mínimo, ajudar na organização. Mas não. Como já havia acontecido em 2010, tratou-se de uma Semana realizada de maneira evidentemente antidemocrática: não houve votação para temas e mesas nem dentro do curso, tampouco no nível mais amplo do campus. Não estranhou, assim, a falta de abertura dada ao CAEL para a promoção de seus eventos: um fórum de discussão sobre o curso com alunos e professores e um sarau.
Após mais um encontro do grupo de estudos (o terceiro), chega NOVEMBRO, auge do lavor acadêmico devido às provas e trabalhos. Nesta semana, o Centro Acadêmico encaminha às turmas por e-mail o Estatuto da entidade (que já estava disponível na pasta do xérox e os alunos sabiam disso), antes de convocar a Assembleia no início do próximo semestre (ação esta prevista em nossa Plataforma de Propostas: “Mobilizar os estudantes para revermos em conjunto o estatuto de Letras”). Marca também, para o dia 12 de dezembro, o último encontro do grupo de estudos (que teve encontros mensais).
Atualmente, pensa conjuntamente com o DCE a organização da Semana da Calourada. No dia 10 de dezembro haverá uma reunião entre os CAs dos campi da Unifesp para discutir essa pauta; convidamos, aliás, os alunos interessados em ajudar ou integrar a comissão que se incumbirá disso. O próprio jornal destinado aos calouros, cuja organização pautou reuniões do CAEL em outubro e novembro, são a prova maior de que algo está sendo feito (ainda que iremos, a partir de agora, levar essa ideia para a esfera dos Centros Acadêmicos e Atlética no próximo CR-DCE). O fórum e o sarau que não conseguimos promover, bem como eventuais festas para as quais haveria a necessidade de se criar comissões (haja, pois, pessoas a fim de ajudar!), compõem também a agenda do CAEL para os primeiros meses de 2012 (mandato da gestão termina em junho).
Tendo enumerado, pois, todas essas ações na trajetória do CAEL, é inaceitável a afirmação de que ele não está cumprindo suas promessas previstas na carta-programa, ou que deixou de cumpri-las: das oito propostas lá arroladas, quatro já foram ou estão em processo de realização (como o grupo de estudos, que não cessa). E as outras quatro? Vamos a elas:
____________________________________
- Promover a organização de eventos como a Semana de Letras e Colóquios;
Como havíamos esclarecido, não nos foi dado espaço na Semana de Letras de 2011 – uma comissão de poucos alunos (desconhecida para muitos) tomou a dianteira. Sobre os “colóquios”, isso entra, por exemplo, no fórum que pretendíamos entremear na programação da Semana, e que agora levaremos como proposta para a recepção dos calouros no curso.
- Montar uma biblioteca com os livros mais utilizados no curso e com xerox doados pelos alunos veteranos, facilitando assim o acesso aos materiais de estudo;
Aqui, sim, pode-se denunciar falha nossa. Naturalmente, como ocorre às entidades representativas e órgãos políticos, todas as demandas não são bem absorvidas (não somos perfeitos); pedimos, no entanto, a complacência dos alunos para com a nossa também condição de alunos (atarefados com trabalhos acadêmicos) e enquanto pessoas que trabalham. Que não se depreenda disso um escudo para desfazer a promessa: vamos tentar concretizá-la no início do próximo semestre – já que este está encerrado para alguns.
- Propor, além dos setores titulares, comissões para trabalhar conjuntamente com os integrantes do CA, buscando a integração dos colegas estudantes para uma maior agilidade na tomada de decisões;
Esta proposta foi idealizada por uma pessoa que sempre esteve ausente da gestão do CAEL: nunca compareceu às nossas reuniões ou se empenhou em alguma atividade. Ou seja, não lhe cabe nos fazer crítica alguma nesse tocante, já que não ajuda. E o mesmo vale para aqueles alunos (como nossos acusadores) que maldizem o CAEL sem, primeiramente, se darem conta do que é Centro Acadêmico, e que são eles mesmos os obstáculos postos à formação de “comissões para trabalhar conjuntamente”.
- Organizar eventos como festas e saraus para arrecadação de fundos para o CA.
Ações estas agendadas para o próximo semestre (considerem que nosso mandato ainda está longe de terminar), e que depedem, obviamente, de pessoas dispostas a ajudar.
_____________________________________
Diante de tais esclarecimentos, fica patente o desconhecimento (ou mais propriamente, a hipocrisia) de nossos acusadores. Convidamo-os, além do mais, a ler o Estatuto da entidade para conhecer seus objetivos (Art. 3) e atribuições de cada coordenação (Arts. 22 a 27). Isso com certeza os permitirá – se, claro, estiverem antenados para as ações e a trajetória do CAEL – a emitir juízos mais realistas a nosso respeito.
Deveriam, ao contrário, nos agradecer pelo fato de o Centro Acadêmico estar tão vivo e presente já no terceiro ano de Letras: o curso de filosofia do campus, em seu quinto ano de existência, não tem até hoje bem consolidado um Centro Acadêmico – por não haver gestão. E com efeito, como afirmam e reafirmam nossos acusadores, a nossa gestão está um pouco rachada: mas não inativa e tampouco morta.
Uma chapa se fragmentar pode ser sinal de que as pessoas pensam diferente, têm ideologias divergentes. Isso acontecerá na maioria dos casos (veja-se, por exemplo, a situação de outros Centros Acadêmicos da Unifesp), pois nenhum ser humano é igual a outro – podem ser parecidos ou aparentados. Em nosso caso, além desse fator, concorreu outro. Nossa chapa assumiu com sete pessoas; hoje estamos em cinco pessoas ativas ou com quem podemos eventualmente contar. Eventualmente, porque destas cinco, três trabalham a maior parte do dia, sendo obrigadas a pegarem até menos matérias por semestre (o que, contudo, nem sempre resolve). Afinal sobram duas: duas para responder por mais de 500 alunos! Não é brincadeira.
É esse o atual quadro da gestão do CAEL. É por esse motivo que buscamos incessantemente a união de forças, o trabalho articulado com os estudantes (como na recepção dos calouros em 2012). Vêm na contracorrente, porém, essas pessoas que nos acusam sem peias tender a gangorra para a nossa ruína, num gesto claro de ingratidão.
Se é lícito fazer críticas à gestão do Centro Acadêmico, as críticas dessas pessoas não o são, porque sem fundamento, conforme mostramos aqui. Se se mobilizam, vemos acontecer uma ação paralela e desvinculada do CA, e se vamos a elas para apoiá-las e propor frentes de trabalho, elas renegam qualquer laço conosco. No mínimo, estranho.
Mais estranho ainda é a repentina reviravolta no comportamento dessas pessoas, que de alguns dias para cá resolveram agitar a galera pelo facebook, ostentando-se preocupadas com o curso (a recepção dos calouros: por que será?) e questões do campus (como a infraestrutura, tema este que debatemos também em nosso grupo de estudos). Convenhamos que essa reviravolta é, sim, louvável e merece todos os elogios (afinal as pessoas mudam, e por alguma razão). Mas é inverossímil e passível de críticas, da mesmo forma que, pelas costas, criticam-nos acerbamente.
O mandato do CAEL termina em junho de 2012, e pretendemos seguir firmes e fortes até as próximas eleições (maio). E que não sejam estas, novamente, burladas por esses mesmos detratores nossos – que, de maneira abominável, aliciaram os alunos do primeiro ano a consagrarem seu voto a uma das duas chapas concorrentes nas últimas eleições. Se planejam concorrer nas próximas, nada contra. Prevenimo-nos é contra a injustiça.
Depois de alguns discentes do curso de Letras andarem por aí espalhando mentiras e deturpando a imagem do Centro Acadêmico (CAEL), fica difícil virmos aqui agora nos defender, já que não darão crédito a nada do que dissermos. No entanto, não é de nossa índole fugir das polêmicas nem ter que aturar as tramoias de alunos mal-intencionados.
Parece que nossos detratores nos acusam de não fazermos nada ou de não nos preocuparmos com a falta de um prédio pro semestre que vem enquanto planejamos a publicação de um informativo destinado à recepção dos calouros. Assusta-nos a que ponto chegam eles ao inventarem absurdos desse tipo. Ainda que absurdos, cabe a nós rebatê-los, e é o que em seguida faremos, baseando-nos em fatos e observações inteligentes, e não em mero impressionismo.
Em primeiro lugar, dizer que o CAEL “não está fazendo nada” é forçar demais. Nossa gestão (a chapa Letras em Ação) assumiu em junho 2011, em meio a provas e trabalhos de final de semestre. Fomos conseguir nos articular efetivamente a partir de AGOSTO (julho = férias), inaugurando no campus, afim de propor novas metodologias de luta e de politização dos alunos, o Grupo de Estudos Universidade que Transforma (participação especial de um aluno militante da UFABC). Realizamos a Mesa-redonda “Participação docente no Movimento Estudantil”, que lotou a sala 8 no dia 29 de agosto. Em SETEMBRO, o CAEL foi interromper as aulas mais uma vez para pedir aos alunos que depositassem numa caixinha colorida sugestões, reclamações etc do curso e do campus em geral. A ação vinha já contemplar um dos itens de nossa Plataforma de Propostas: “Criar e manter um canal de interação funcionando como “Ouvidoria” para esclarecer dúvidas dos estudantes em relação ao curso”.
De todas as classes em que passamos, apenas o primeiro ano vespertino se solidarizou com o nosso esforço e depositou na caixinha um número razoável de papeiszinhos. A pergunta que nos fizemos, então, foi: Será que todos os demais alunos das outras turmas do primeiro e segundo ano (pois no terceiro não chegamos a passar, já que estavam divididos nesse dia) não tinham nenhuma reclamação a fazer? E detalhe: o Centro Acadêmico só passou nas salas de aula com a caixinha depois de não ser bem-sucedido o plano 1 nosso (em junho), qual seja, abrir em nosso blog, numa primeira etapa, um espaço para os estudantes lá comunicarem suas insatisfações e sugestões, e na segunda etapa, chamá-los para essa pequeníssima tarefa. Tendo falhado, porém, os dois planos, não haveria como não nos sentirmos decepcionados e sozinhos no curso de Letras, obrigados a levar nas costas a massa amorfa de discentes que deseja ter tudo na mão – ou na boca, como a um bebê.
Em setembro demos sequência ao grupo de estudos, coisa esta que, aliás, também estava prevista em nossa Plataforma de Propostas: “Promover debates e grupos de discussões focados em temas relacionados a leis educacionais, tais como: LDB, diretrizes curriculares de língua portuguesa, REUNI e políticas educacionais do Ensino Superior que contemplem a tríade pesquisa, ensino e extensão, além de outros temas que possam ser sugeridos pelos alunos”. No mesmo mês, o Centro Acadêmico marca uma Reunião Aberta (bem divulgada) com os alunos para discutir a paralisação de dois dias, o Estatuto da entidade e a formação de comissões para o jornal e para o sarau que prevíamos para a Semana de Letras. Porém, apenas duas pessoas comparecem à reunião, então remarcada. Durante a paralisação de dois dias no campus, o CAEL se manifesta em carta aberta aos alunos, informando alguns eventos recentes que pediam reflexão em vez de juízos precipitados.
OUTUBRO: o Centro Acadêmico consegue fazer a reunião, na qual, aliás, Mayra esteve presente por interesse exclusivo – ela mesma o disse – no jornal. Além do grupo de estudos, passamos nas salas para convidar os alunos a participarem do aniversário da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), realizada num sábado em São José dos Campos e para o qual houve ônibus. Destaque-se, aqui, mais uma das promessas de nossa Plataforma: “Fomentar a participação dos alunos em [...] encontros estudantis”, que se concretizou, neste mês de novembro, no convite enviado aos alunos para o II Fórum Estudantil da Unifesp, evento este que congregou as diversas entidades de luta dentro da universidade e do qual, obviamente, o CAEL não ficou de fora. Em nossa mesma visita às salas, fizemos correr uma lista para que os alunos ali inserissem seus e-mails, a fim de com eles aprimorarmos nosso canal de comunicação. Tendo conseguido, assim, quase 130 inscrições, menos de 30 aceitaram fazer parte da lista (googlegroups) do CAEL. E a culpa é nossa?
Foi outubro também o mês da II Semana de Letras, a qual vislumbrávamos poder organizar ou, no mínimo, ajudar na organização. Mas não. Como já havia acontecido em 2010, tratou-se de uma Semana realizada de maneira evidentemente antidemocrática: não houve votação para temas e mesas nem dentro do curso, tampouco no nível mais amplo do campus. Não estranhou, assim, a falta de abertura dada ao CAEL para a promoção de seus eventos: um fórum de discussão sobre o curso com alunos e professores e um sarau.
Após mais um encontro do grupo de estudos (o terceiro), chega NOVEMBRO, auge do lavor acadêmico devido às provas e trabalhos. Nesta semana, o Centro Acadêmico encaminha às turmas por e-mail o Estatuto da entidade (que já estava disponível na pasta do xérox e os alunos sabiam disso), antes de convocar a Assembleia no início do próximo semestre (ação esta prevista em nossa Plataforma de Propostas: “Mobilizar os estudantes para revermos em conjunto o estatuto de Letras”). Marca também, para o dia 12 de dezembro, o último encontro do grupo de estudos (que teve encontros mensais).
Atualmente, pensa conjuntamente com o DCE a organização da Semana da Calourada. No dia 10 de dezembro haverá uma reunião entre os CAs dos campi da Unifesp para discutir essa pauta; convidamos, aliás, os alunos interessados em ajudar ou integrar a comissão que se incumbirá disso. O próprio jornal destinado aos calouros, cuja organização pautou reuniões do CAEL em outubro e novembro, são a prova maior de que algo está sendo feito (ainda que iremos, a partir de agora, levar essa ideia para a esfera dos Centros Acadêmicos e Atlética no próximo CR-DCE). O fórum e o sarau que não conseguimos promover, bem como eventuais festas para as quais haveria a necessidade de se criar comissões (haja, pois, pessoas a fim de ajudar!), compõem também a agenda do CAEL para os primeiros meses de 2012 (mandato da gestão termina em junho).
Tendo enumerado, pois, todas essas ações na trajetória do CAEL, é inaceitável a afirmação de que ele não está cumprindo suas promessas previstas na carta-programa, ou que deixou de cumpri-las: das oito propostas lá arroladas, quatro já foram ou estão em processo de realização (como o grupo de estudos, que não cessa). E as outras quatro? Vamos a elas:
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- Promover a organização de eventos como a Semana de Letras e Colóquios;
Como havíamos esclarecido, não nos foi dado espaço na Semana de Letras de 2011 – uma comissão de poucos alunos (desconhecida para muitos) tomou a dianteira. Sobre os “colóquios”, isso entra, por exemplo, no fórum que pretendíamos entremear na programação da Semana, e que agora levaremos como proposta para a recepção dos calouros no curso.
- Montar uma biblioteca com os livros mais utilizados no curso e com xerox doados pelos alunos veteranos, facilitando assim o acesso aos materiais de estudo;
Aqui, sim, pode-se denunciar falha nossa. Naturalmente, como ocorre às entidades representativas e órgãos políticos, todas as demandas não são bem absorvidas (não somos perfeitos); pedimos, no entanto, a complacência dos alunos para com a nossa também condição de alunos (atarefados com trabalhos acadêmicos) e enquanto pessoas que trabalham. Que não se depreenda disso um escudo para desfazer a promessa: vamos tentar concretizá-la no início do próximo semestre – já que este está encerrado para alguns.
- Propor, além dos setores titulares, comissões para trabalhar conjuntamente com os integrantes do CA, buscando a integração dos colegas estudantes para uma maior agilidade na tomada de decisões;
Esta proposta foi idealizada por uma pessoa que sempre esteve ausente da gestão do CAEL: nunca compareceu às nossas reuniões ou se empenhou em alguma atividade. Ou seja, não lhe cabe nos fazer crítica alguma nesse tocante, já que não ajuda. E o mesmo vale para aqueles alunos (como nossos acusadores) que maldizem o CAEL sem, primeiramente, se darem conta do que é Centro Acadêmico, e que são eles mesmos os obstáculos postos à formação de “comissões para trabalhar conjuntamente”.
- Organizar eventos como festas e saraus para arrecadação de fundos para o CA.
Ações estas agendadas para o próximo semestre (considerem que nosso mandato ainda está longe de terminar), e que depedem, obviamente, de pessoas dispostas a ajudar.
_____________________________________
Diante de tais esclarecimentos, fica patente o desconhecimento (ou mais propriamente, a hipocrisia) de nossos acusadores. Convidamo-os, além do mais, a ler o Estatuto da entidade para conhecer seus objetivos (Art. 3) e atribuições de cada coordenação (Arts. 22 a 27). Isso com certeza os permitirá – se, claro, estiverem antenados para as ações e a trajetória do CAEL – a emitir juízos mais realistas a nosso respeito.
Deveriam, ao contrário, nos agradecer pelo fato de o Centro Acadêmico estar tão vivo e presente já no terceiro ano de Letras: o curso de filosofia do campus, em seu quinto ano de existência, não tem até hoje bem consolidado um Centro Acadêmico – por não haver gestão. E com efeito, como afirmam e reafirmam nossos acusadores, a nossa gestão está um pouco rachada: mas não inativa e tampouco morta.
Uma chapa se fragmentar pode ser sinal de que as pessoas pensam diferente, têm ideologias divergentes. Isso acontecerá na maioria dos casos (veja-se, por exemplo, a situação de outros Centros Acadêmicos da Unifesp), pois nenhum ser humano é igual a outro – podem ser parecidos ou aparentados. Em nosso caso, além desse fator, concorreu outro. Nossa chapa assumiu com sete pessoas; hoje estamos em cinco pessoas ativas ou com quem podemos eventualmente contar. Eventualmente, porque destas cinco, três trabalham a maior parte do dia, sendo obrigadas a pegarem até menos matérias por semestre (o que, contudo, nem sempre resolve). Afinal sobram duas: duas para responder por mais de 500 alunos! Não é brincadeira.
É esse o atual quadro da gestão do CAEL. É por esse motivo que buscamos incessantemente a união de forças, o trabalho articulado com os estudantes (como na recepção dos calouros em 2012). Vêm na contracorrente, porém, essas pessoas que nos acusam sem peias tender a gangorra para a nossa ruína, num gesto claro de ingratidão.
Se é lícito fazer críticas à gestão do Centro Acadêmico, as críticas dessas pessoas não o são, porque sem fundamento, conforme mostramos aqui. Se se mobilizam, vemos acontecer uma ação paralela e desvinculada do CA, e se vamos a elas para apoiá-las e propor frentes de trabalho, elas renegam qualquer laço conosco. No mínimo, estranho.
Mais estranho ainda é a repentina reviravolta no comportamento dessas pessoas, que de alguns dias para cá resolveram agitar a galera pelo facebook, ostentando-se preocupadas com o curso (a recepção dos calouros: por que será?) e questões do campus (como a infraestrutura, tema este que debatemos também em nosso grupo de estudos). Convenhamos que essa reviravolta é, sim, louvável e merece todos os elogios (afinal as pessoas mudam, e por alguma razão). Mas é inverossímil e passível de críticas, da mesmo forma que, pelas costas, criticam-nos acerbamente.
O mandato do CAEL termina em junho de 2012, e pretendemos seguir firmes e fortes até as próximas eleições (maio). E que não sejam estas, novamente, burladas por esses mesmos detratores nossos – que, de maneira abominável, aliciaram os alunos do primeiro ano a consagrarem seu voto a uma das duas chapas concorrentes nas últimas eleições. Se planejam concorrer nas próximas, nada contra. Prevenimo-nos é contra a injustiça.
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