Contra os processos políticos e sindicância aos estudantes
Defesa do direito de greve e liberdade de manifestação
Enviada pela Executiva Nacional dos Estudantes de Letras
Florianópolis/SC, 28 de julho de 2012
Nós, estudantes, presentes ao 33º
Encontro Nacional de Estudantes, vimos por meio desta moção repudiar a
ação violenta da Polícia Militar contra a luta política dos estudantes
da Unifesp Guarulhos no dia 14 de junho. Entendemos a greve estudantil
iniciada desde 22 de março como legítima, e as reivindicações de
infraestrutura e permanência estudantil como necessárias para garantir o
acesso à universidade pública.
A PM em 14 de junho tinha um acordo com a
UNIFESP para reprimir os manifestantes que lutam em defesa do ensino
público. Este acordo e a invasão policial ferem a autonomia
universitária com a ingerência direta da força física do Estado para
interferir nas questões da Universidade.
Expressamos também nosso apoio à greve
estudantil da Escola de Filosofia Letras e Ciências Humanas, que compõe a
greve nacional das universidades federais. Exigimos o fim dos processos
políticos e sindicâncias contra os estudantes. O reitor Walter Manna
Albertoni declarou em reportagem ao Jornal Folha de SP e em reunião que
punirá os discentes. Esta postura é contrária aos direitos de liberdade
de pensamento e manifestação dentro da universidade.
Plenária do 33º ENEL
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